quarta-feira, 1 de julho de 2015

Outra vez não!

Estou convencida que temos um dedo para escolher os nossos destinos ou então quem os propõe crê que temos um espírito aventureiro e revolucionário. 

No Equador, depois de termos pesquisado tudo e mais alguma coisa sobre a situação do país e termos ficado tranquilizados pela estabilidade política, fomos surpreendidos por um quase golpe de estado, um mês após a nossa chegada. Ao longo dos três anos que lá vivemos aconteceram diversas situações caricatas, amplamente descritas em posts anteriores. 
Regressar à Europa significou regressar a casa. Apesar da situação de crise já instalada na Grécia, sentíamo-nos tranquilos. Nos últimos tempos, desde a eleição do Syriza, foi necessário estar mais atento à actualidade política e, de acordo com as movimentações, tomar determinadas medidas. A situação foi-se complicando e desde o passado Sábado a corrida aos multibancos, para levantar dinheiro, disparou. Foi de tal forma que impuseram um limite de sessenta euros diários. Felizmente não há limite para os cartões de débito estrangeiros, por isso, podemos sempre recorrer ao cartão português. Disparou também a corrida aos combustíveis, por isso, na passada Segunda-feira, enchemos os depósitos. Como era cedo não houve problema, mas ao longo do dia havia filas grandes para abastecer em várias gasolineiras, um fenómeno que eu nunca tinha visto por estas bandas. Também na Segunda-feira, corrida aos supermercados para abastecer a despensa. Lá fui eu para o AB, comprar doses maiores dos produtos não perecíveis que costumamos consumir. Todos estamos expectantes relativamente ao anunciado referendo que terá lugar no próximo Domingo e à situação que daí decorrerá. Esperemos que tudo corra pelo melhor, que a Grécia continue no Euro e que consigam chegar a um acordo, porque complicações e instabilidade outra vez não!

Quanto a nós, só gostava de pedir

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