quarta-feira, 1 de junho de 2016

As mudanças afinal são boas

Sempre que a palavra mudanças entra na nossa vida parece que vemos o demónio. Queixamo-nos das dezenas ou centenas de caixas e pacotes, do tempo que tudo demora a organizar e a empacotar e depois a desempacotar e arrumar no nova morada, as horas passadas a planificar a distribuição da mobília no novo destino, quem fica com este ou aquele quarto, o que não precisamos e podemos dar a alguém. São dias de muita negociação, planificação, mas também uma excelente oportunidade para aligeirar a carga e deixar para trás o que não faz falta. 

No passado fim de semana concluímos, depois de várias sessões, a escolha dos trabalhos escolares realizados até agora e que as manas querem guardar. Ficámos com três dossiers para cada uma e duas capas de trabalhos de arte. Juntámos cerca de dez sacos de papel para reciclagem e fizemos uma grande viagem no tempo. Foi tão bom vê-las relembrar o momento em que tinham realizado os trabalhos, as histórias por trás das actividades, os primeiros desenhos, as primeiras letras. Demorou, mas valeu bem a pena. 

Aproveitei também para organizar todos os desenhos e postais do Dia da Mãe e do Dia do Pai, bem como as cartas e postais que fomos recebendo desde que deixámos Portugal. Mais uma viagem no tempo cheia de emoções, reler os postais de Natal e aniversário escritos pelos meus avós, postais da avó B para as manas, desenhos e mensagens deixados por amigos queridos. Foi bom. 

Afinal as mudanças podem ser boas!

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